"Caso o novo Presidente da República não promulgue o projecto de decreto-lei que estabelece o regime jurídico dos graus e diplomas no prazo de uma semana, passará a estar em causa a entrada em vigor dos novos cursos com as regras de Bolonha no próximo ano lectivo. (...)
Corrida contra o tempo A versão final do diploma estipula que as instituições tenham que fazer um pedido de registo de adequação de um ciclo de estudos ao Director-Geral do Ensino Superior. Para isso terão que apresentar “um relatório subscrito pelos órgãos científicos e pedagógicos”, que inclui uma longa lista de itens. (...)
Outra das alterações é uma clarificação das regras a aplicar aos alunos que já estão no sistema. Assim, fica definido que as instituições têm que criar os “regimes de creditação” dos alunos que já se encontram no sistema, para que possam transitar para os novos cursos. Até porque a “coexistência entre a nova organização e a anterior, quando prevista nas regras de transição, não deve exceder um ano lectivo”.O que significa que num prazo de um ano, depois da implementação de Bolonha, os cursos com a estrutura antiga terão que desaparecer.
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